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Enfrentando a ameaça cibernética

O risco cibernético é real mas pode ser gerido e, em certa medida, transferido para o mercado de seguros

Enfrentando a ameaça cibernética
O risco cibernético está na ordem do dia numa altura em que as pessoas, as empresas e os governos de todo o mundo despertam o facto de que hoje a economia global funciona com base numa tecnologia que é vulnerável e de uma forma potencialmente catastrófica.

O número de ciberataques detetados subiu em flecha em 2014, mais 48% do que em 2013. Segundo a empresa de consultoria PWC, o número de ataques em 2015 deverá ascender a 42,8 milhões ou aproximadamente 117 339 por dia.

Numa investigação recente levada a cabo pela AIG, 86% dos inquiridos (incluindo gestores de risco, corretores e executivos de topo) afirmaram estar "muito” ou "de alguma forma» preocupados com os riscos cibernéticos.

Mas, embora este seja um risco real e assustador, pode ser gerido e, em certa medida, transferido para o mercado de seguros.

Nos artigos seguintes, especialistas da área explicam aos leitores da Fullcover a dimensão do risco, a forma como progrediu recentemente e como se prevê que evolua nos próximos tempos. Os autores explicam também a forma como este risco pode ser identificado, avaliado, gerido e, em última instância, transferido para um mercado de seguros de risco cibernético em franco desenvolvimento.

Nas empresas, este risco tem de ser gerido numa perspetiva abrangente: trata-se de um risco que não pode ser tratado isoladamente pelo departamento de TI, pelo departamento jurídico, ou pelo departamento de risco e seguros. Tem de ser um esforço estruturado, planeado e conjunto que assegure que os benefícios da era tecnológica se sobrepõem aos riscos.


Receita para a ciberdefesa, por Scott Corzine, Managing Director, Risk Management Practice, FTI Consulting

- Métodos de ciberataque e impacto nos negócios, CEO Ernest Legrand, CEO da WEBCBG




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