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Segurança em viagem e gestão de crises

Lidar com as crises

Segurança em viagem e gestão de crises
Quando as grandes organizações enviam colaboradores para o exterior ou para regiões perigosas, devem garantir a segurança dos mesmos.

Tendo em conta esta necessidade e o pesadelo logístico que ela implica, tem vindo a aumentar o número de empresas que trabalham no sentido de fazer uma adequada preparação dos seus colaboradores para viajar e de os apoiar enquanto se encontram deslocados.

A International SOS, a empresa líder mundial em serviços de segurança em viagem, realizou, entre 3 de dezembro de 2015 e 26 de janeiro de 2016, um inquérito junto de organizações europeias sobre as Perspetivas de Risco em Viagem para 2016.

A quantidade de viagens de negócios deverá continuar a aumentar, tendo 91% do Inquiridos referido que é provável que o número de viagens internacionais na respetiva organização se mantenha ou aumente em 2016.
Outra conclusão importante do inquérito foi o de que 88% dos inquiridos receiam que os riscos inerentes às viagens possam ter um impacto na atividade da empresa em 2016. Embora muitos riscos possam ser mitigados, uma em cada três organizações indicou que não preparava devidamente os seus colaboradores antes de da respetiva partida para o estrangeiro.

Tendo em conta estes factos, é essencial que as organizações sejam capazes de formar e preparar os seus colaboradores antes de estes viajarem, bem como de lhes prestar assistência durante a viagem ou caso ocorra uma crise.

A International SOS e a Control Risks dão aos gestores a possibilidade de mitigarem os riscos de segurança em viagem e de tomarem as decisões mais acertadas para a saúde, a segurança e a proteção dos seus colaboradores.

Ambas empresas contam com anos de experiência prática, que resulta num conhecimento especializado e devidamente ajustado, que colocam à disposição dos seus clientes. A equipa é composta por 200 peritos em segurança em viagem de mais de 30 nacionalidades e com conhecimento de mais de 30 línguas, que se dedicam em exclusivo ao setor e que viveram e trabalharam nas regiões que gerem. A extensa experiência destes profissionais inclui: análise, segurança comercial, gestão de crises, logística, operações militares, informações operacionais e polícia. Têm qualificações em áreas tão relevantes como a gestão de risco, as relações internacionais e os estudos de segurança.


Lidar com crises

Lidar com crises e com o que nos confrontamos em situações de crise é difícil.

Algumas das equipas de gestão de crises e das equipas de gestão de incidentes que tivemos para ajudar os nossos clientes foram altamente desafiadas. É a forma como tentamos mitigar os riscos, preparando melhor as empresas para as situações antes de viajarem para ambientes de alto risco, que pode ajudar a evitar acontecimentos trágicos.

Não podemos prever a erupção de um vulcão islandês ou a ocorrência de um tsunami japonês, mas podemos preparar‑nos para emergências e riscos, e conseguimos agir muito rapidamente para tentar mitiga‑los.

Quando algo como o ciclone Pam acontece, temos uma grande capacidade para olhar para várias direções ao mesmo tempo. Em primeiro lugar, certificamo‑nos de onde estão os nossos clientes fazendo‑o através da nossa solução de localização em viagem, que acompanha os seus movimentos.


Além disso, constituímos uma equipa de gestão de crises e uma equipa de gestão de incidentes que podemos colocar no terreno. E habitualmente fazemo‑lo em 24 horas. Enviamos uma equipa médica, uma equipa de operações, um enfermeiro, um médico e pessoal de segurança para o local para nos certificarmos da localização das pessoas, sabermos se estão em segurança e garantirmos que chegamos até elas e as protegemos. Ao mesmo tempo, temos a nossa equipa de gestão de crises nos nossos centros de assistência para reenviar aos clientes a informação sobre o que estamos a ouvir.


Como gerimos as crises durante os ataques terroristas de Paris e do Mali

Na noite de 13 de novembro de 2015, ocorreu uma série de ataques terroristas coordenados em Paris. Três bombistas suicidas atacaram junto do Stade de France em Saint‑Denis, ao que se seguiram explosões suicidas e tiroteios em massa em cafés, restaurares e num recinto de espetáculos em Paris. Foram mortas 130 pessoas.

As nossas equipas integradas de segurança em viagem e de apoio médico deram aconselhamento e assistência a quem estava em Paris no momento dos ataques, incluindo a clientes que se encontravam nas proximidades.

Em resposta aos ataques e depois de nos apercebermos da magnitude dos mesmos, aumentámos imediatamente a nossa assistência 24/7 com novas equipas. As nossas equipas apoiaram os clientes na gestão da crise de várias formas, nomeadamente através de aconselhamento claro, equilibrado e fundamentado, e de assistência direta.

A nossa atuação integrada em termos de avaliação e aconselhamento ajudou a contextualizar as especulações da comunicação social e os comentários das redes sociais e a tranquilizar os nossos clientes e colaboradores.

Foi fornecido apoio no terreno, sob a forma de escoltas de segurança, proteção pessoal e vigilância. Demos apoio aos nossos clientes na utilização da nossa solução de rastreamento para garantir que estava a ser usada da forma mais eficiente para localizar e ajudar os colaboradores.

No dia 20 de novembro de 2015, um grupo de terroristas atacou o hotel Radisson Blu em Bamako, capital do Mali. Os terroristas fizeram 170 reféns e mataram 20 pessoas num tiroteio em massa. Ao longo do dia, as nossas equipas de gestão de crises, em Paris e Londres, deram um aconselhamento essencial aos clientes.

A nossa rede de operações exclusiva permite‑nos ter a capacidade de manter o contacto com clientes e membros afetados e coordenar a resposta em conformidade. O recurso de gestão de crises integrado da Control Risks permitiu ainda garantir a eficácia do apoio.

Um membro da International SOS ficou retido no quarto de hotel durante o ataque e telefonou‑nos a pedir ajuda. Um dos nossos peritos em segurança esteve ao telefone com ela durante quatro horas para a ajudar a ultrapassar este momento de aflição, dando‑lhe um apoio emocional essencial, bem como aconselhamento especializado.

"Durante a chamada, demos conselhos sobre como lidar com o fumo no quarto, sobre técnicas de salvamento, e sobre o que fazer no caso de os agressores tentarem entrar no quarto. Além do apoio no que toca à segurança, os nossos médicos conseguiram também dar conselhos médicos. Comunicámos com as forças de segurança e com o governo local para coordenar a libertação segura desta senhora, membro da International SOS. Ela sobreviveu ao ataque como consequência direta de nos ter ligado”.

Todos na International SOS trabalham para o mesmo objetivo: garantir mais proteção e serviços de saúde e segurança de qualidade para cada vez mais clientes sujeitos ao risco. Neste mundo que se tornou mais horizontal e mais perigoso, a saúde, a segurança e a gestão do risco do viajante são um requisito essencial.


Por International Sos/Control Risks

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